Trump Cancela Fundos e Decreta Fim do Apoio a Refugiados Palestinos

Durante seu mandato, Donald Trump adotou uma postura dura em relação ao conflito entre israelenses e palestinos. Uma das medidas mais significativas foi a decisão de cancelar os fundos destinados à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA). Essa agência fornecia apoio humanitário a milhões de palestinos em áreas como saúde, educação e moradia.

O corte de financiamento fez parte de uma estratégia de pressão direta sobre a liderança palestina. O governo Trump argumentava que a UNRWA perpetuava o problema ao permitir que o status de refugiado fosse passado de geração em geração, algo visto como um obstáculo à resolução definitiva do conflito.

Além disso, ao retirar esse apoio financeiro, os Estados Unidos buscavam enfraquecer a posição palestina nas negociações de paz. Trump esperava que a medida forçasse os líderes palestinos a aceitarem os termos de seu plano de paz, conhecido como “Acordo do Século”, que muitos palestinos rejeitaram por considerarem desvantajoso e unilateral em favor de Israel.

Com essa decisão, a administração do Presidente Trump deixou clara sua intenção de alterar profundamente a dinâmica do conflito, redefinindo o papel dos Estados Unidos como um mediador tradicionalmente mais neutro para um parceiro estratégico comprometido com os interesses israelenses.

A decisão de Donald Trump de cancelar os fundos para os refugiados palestinos visava beneficiar principalmente Israel e fortalecer seus interesses estratégicos na região. A medida alinhava-se com a visão de seu governo de apoiar políticas que consolidassem o controle israelense sobre territórios disputados e enfraquecessem a resistência palestina nas negociações de paz.

Ao enfraquecer a UNRWA e cortar o financiamento humanitário aos palestinos, o objetivo implícito era pressionar a Autoridade Palestina a aceitar os termos do “Acordo do Século”, que favorecia significativamente Israel. O plano incluía a legitimização de assentamentos israelenses na Cisjordânia e não reconhecia plenamente os direitos palestinos sobre Jerusalém Oriental como capital.

Além disso, essa estratégia foi bem recebida por grupos conservadores e pró-Israel nos Estados Unidos, que viam a UNRWA como parte do problema ao perpetuar a identidade e as demandas dos refugiados palestinos.